Para inovar, é preciso enxergar além. Nesse caso, enxergar além da matéria existente, a mais de 7 mil metros de profundidade. Isso é feito com apoio da tecnologia sísmica 4D, que nos permite criar modelos 3D de reservatórios combinados à nova dimensão: o tempo. O processo compara duas imagens obtidas em momentos diferentes para identificar e monitorar, por exemplo, as movimentações de reservas de óleo e gás.
A sísmica 4D inicia com um navio que emite um infrassom em direção ao fundo do oceano. Ao chegar lá, parte das ondas irá refletir e voltar aos sensores posicionados no solo marinho, enquanto as demais atravessam em direção a camadas mais profundas. Isso nos possibilita calcular a profundidade, a altura, o comprimento e a provável formação do reservatório.